Fico muito feliz com a sua visita!

Os amigos são como flores

que alegram nossas vidas!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um belo passeio no Detran

Eu prefiro chamar de passeio, porque foi tão gostoso aprender sobre o trânsito.
Ainda bem que não foi cheio de formatos técnicos, e sim de forma prazerosa e gostosa e por isso prefiro chamar de passeio.Foi muito bom levar meus alunos no Detranzinho de Campo Grande-MS.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

TIPOS DE MORADIAS.

PROJETO CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.




O Projeto “A Hora do Conto” foi elaborado pela professora Vilma Ribeiro de Oliveira, com acompanhamento das Professoras dos 2º anos e com suporte técnico da supervisora e orientadoras da escola Municipal Professora Maria Tereza Rodrigues.


Tema: “A Hora da História”


JUSTIFICATIVA: Este projeto visa contribuir com a leitura dos alunos dos 2ºanos do Ensino fundamental do período vespertino.

Objetivo:
Resgatar o momento de ouvir história;
Despertar o gosto e interesse pela leitura e escrita;
Resgatar a auto-estima dos alunos;
Utilizar atividades lúdicas como estratégias de socialização e aprendizagem;
Compartilhar os contos realizados pelas professoras de outras turmas participantes do projeto;
Oportunizar aos alunos momentos de expor suas idéias; suas preferências através de peças teatrais de histórias infantis;


Desenvolvimento do Projeto

1º Momento- A professora Vilma juntamente com as demais professoras: Miriam, Tânia, Virginia, Clener.
Escolherão as histórias a serem contadas aos alunos; escolhendo fantoches, personagens confeccionadas por elas mesmas.

2º Momento- As professoras marcarão as datas das apresentações dos contos aos alunos. As apresentações inicialmente sugeridas é que uma vez por semana escolham as datas para se fazerem as apresentações. Por exemplo: todas as terças- feiras.

3º Momento- Elaboração pelas professoras, de uma peça teatral a serem apresentadas pelos alunos. Escolher também as datas para as apresentações. Sugestão ao encerramento dos bimestres.

4º momento- Os alunos farão lanches comunitários e terão oportunidades de exporem suas idéias.

5º momento- trabalhar com alunos em sala as receitas de doces para partilharem nos lanches comunitários. Bilhetes, convites para as apresentações das histórias a ser contadas pela professora da turma. (Quando será realizado, onde, e horário da apresentação.
Cenário, cartazes, etc.

6º trabalhar a oralidade em sala, pedindo aos alunos para relacionarem, relatarem o que mais gostou na hora do conto; o nome da história, o desfecho dos fatos, etc.


Avaliação- Será considerado de eficácia, se a prática do compartilhar histórias incentivar o gosto pela leitura, e, a motivarem a exporem oralmente suas idéias, e preferências.


Duração do projeto- O projeto terá início no 2º bimestre e terminará no 4º bimestre.


Leitura e escrita

Queremos com este projeto incentivar a leitura e a escrita. A leitura dos contos incentivará o aluno á apropriação do conhecimento, aumentando assim o seu repertório e desta forma o professor é o mediador, e que através dos contos variados permitirá ao educando a pensar sobre o mundo da escrita e da leitura.
È importante ressaltar aqui que a criança possui hipóteses, idéias em relação a maneira como se escreve, por isso que a aprendizagem não pode ser um processo mecânico, por repetição ou memorização, mas sim como um processo de busca, interatividade, descobrimentos. E, assim nada melhor como voltar-se para as histórias.

Momentos vividos pelos mediadores e aprendizes
O primeiro conto foi apresentado no corredor próximo as salas. Porém descobrimos que poderíamos evitar ruídos de outras salas se fizéssemos na própria sala do professor apresentador
do conto.
Ficou combinado que todas as quintas- feiras haveria uma apresentação de um conto. O professor ficaria responsável pelo estudo do seu conto e da confecção de seus trajes para a apresentação, bem como o painel com o nome do conto e nome do autor. E também de uma atividade de registro.

Este foi o primeiro conto e foi contando pela professora: Vilma Ribeiro de Oliveira .
O diabo e o lavrador.

Conta-se que um dia o diabo foi ter com um lavrador e propôs-lhe fazerem uma sementeira a meias. O lavrador, como lhe fazia jeito dividir os encargos, aceitou.
– E que semeamos? – perguntou.
– O que for melhor – disse o diabo.
– Que tal semearmos um campo de batatas?... – avançou o lavrador.
– Pois que seja – concordou o sócio.
Meteram então ombros ao negócio. O diabo entrou com as sementes, os adubos, os pesticidas, e o lavrador entrou com o trabalho. Foram dias, semanas, meses, a sachar, a regar, a pulverizar... e, por fim, o batatal cobriu de verde toda a planura do campo. Ficou um autêntico regalo para os olhos. A colheita adivinhava-se da melhor.
Entretanto, ao aparecer para a colheita, o diabo ficou de tal modo deslumbrado com tanta verdura que logo procurou arranjar maneira de ficar com a melhor parte. Propôs então ao lavrador:
– Vamos fazer a divisão da seguinte forma: eu fico com a parte do batatal que está para cima da terra e tu ficas com a parte que está para baixo.
O lavrador nem pestanejou. Aceitou logo.
– Se é assim que queres, assim seja!
Já se está a ver. Ficou o lavrador com as batatas e o outro com a rama.
No ano seguinte, apareceu de novo o diabo ao lavrador a propor que voltassem a fazer uma sementeira a meias.
– E que semeamos? – perguntou o lavrador.
– O que for melhor – disse o diabo.
– Batatas, não, que ainda as tenho do ano passado. Que tal semearmos um campo de trigo?
– Pois que seja – concordou o sócio.
Reataram então o negócio.
O diabo entrou com as sementes e o lavrador com o trabalho. Chegada a altura da colheita, lá estava a seara – e que bela! – a ondular ao ritmo da brisa mansa do Estio. Veio então o diabo para as partilhas e diz ao lavrador:
– Da última vez não me correu bem o negócio que fiz contigo. Por isso, ficas tu agora com a parte do cereal que está por cima da terra e eu fico com a parte que está por baixo!
O lavrador aceitou. É claro. Ficou ele com o grão e o outro com as raízes. Quando deu conta da asneira que fez – dizem –, o diabo fartou-se de dar guinchos e pinotes. E daí em diante já não quis mais sociedades com o lavrador.
Alexandre Parafita, “O diabo e o lavrador”, in Diabos, Diabritos e Outros Mafarricos, Lisboa, Texto Editora, 2003.

Esta história foi contada pela professora Virginia

Menina Bonita Do Laço De Fita -
Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.
Ainda por cima a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
Do lado da casa dela morava um coelho branco, de orelha cor - de- rosa, olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia mas inventou: - Ah, deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina. pequenina
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? - A menina não sabia , mas inventou : - Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Por isso, daí a alguns dias ele voltou e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? - A menina não sabia e já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela , que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse: - Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho – que era bobinho, mas nem tanto – viu que a mãe da menina devia estar dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito.
Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não pára mais.
Tinha coelho pra todo gosto: branco bem branco, branco meio cinza, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía, de laço colorido no pescoço, sempre encontrava alguém que perguntava: - Coelha bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? E ela respondia: - Conselhos da mãe da minha madrinha...
,






DONA BARATINHA
Era uma vez uma linda Baratinha.
Gostava de tudo muito limpo e arrumado.


Um belo dia, Dona Baratinha varria o jardim de sua casa quando encontrou uma moedinha. Ficou muito feliz!
Rapidamente, tomou um banho, colocou um vestidinho bem bonito, uma fita no cabelo e ficou na janela da sala de sua casa cantando assim:

"Quem quer casar com a Dona Baratinha,
que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"
Logo, logo começaram a chegar os pretendentes.
O primeiro que passou foi o Senhor Boi, muito bem vestido.
Dona Baratinha perguntou então para ele:
- Que barulho o senhor faz quando dorme? E ele respondeu:
- Quando eu durmo, o meu ronco é assim - MUUUUU...........
- Saia já daqui! O Senhor me assusta com todo esse barulho!
Dona Baratinha voltou para sua janela, cantando a mesma canção.
"Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"
Um tempo depois passou um jumento todo arrumadinho e falante, dizendo:
- Eu serei o marido ideal para a Senhora.

E quando o senhor dorme, como é o barulho que o senhor faz?
- Eu faço assim - Ióh..Ioh...Ióh...Ióhooooooo.........
Assustada Dona Baratinha mandou que ele saísse e nunca mais passasse por lá para assustá-la novamente.

Depois de algum tempo,já desanimada, Dona Baratinha recebeu uma visita inesperada. Era o Senhor Ratão, muito falante e animado:

- Senhora Baratinha, estou muito apaixonado pela senhora e pretendo me casar logo, logo.
A senhora aceita?
Mais uma vez,Dona Baratinha perguntou:
- "Como o senhor faz para dormir?"
Senhor Ratão disse:
- Eu sou muito discreto em tudo que faço.
Até para dormir, meu ronquinho é muito baixinho e dificilmente eu ronco!
É assim:
- iiiihhhhiiiiihhhhhh.......

- Que maravilha! disse Dona Baratinha! Esse barulho não me assusta, até parece uma suave melodia. Com você eu quero me casar e tenho certeza que seremos felizes para sempre!!!!

Logo foram marcando a data do casamento e preparando a festa.
Dona Baratinha pediu para suas amigas Abelhas, Formigas e Borboletas prepararem uma gostosa feijoada, sucos de diferentes frutas e muitos doces!
No dia marcado, a noiva já estava esperando na igreja toda preocupada, porque todos os convidados estavam lá também, só faltava o querido noivo.

Corre daqui, pergunta dali e nada! Ninguém sabia do paradeiro do distinto cavalheiro.O que será que tinha acontecido com ele? Todos se perguntavam...

....Acontece que Senhor Ratão era muito guloso.Não resistiu esperar pela surpresa da festa que a noiva havia lhe preparado. Então, aproveitando que todos já estavam na igreja ele foi até a casa das amigas de sua noiva onde tudo estava prontinho e arrumadinho e foi investigar os comes e bebes.

Quando sentiu o cheirinho apetitoso da feijoada, resolveu subir na panela e experimentar um pouquinho....
Acontece que Senhor Ratão perdeu o equilíbrio e caiu na panela do feijão! Como não tinha ninguém em casa ele não se salvou, morreu afogado dentro da gostosa feijoada!!!
Quando soube do acontecido, Dona Baratinha triste ficou.
Voltou para sua casa e continuou a vidinha de sempre, cantando e procurando um noivo.
FIM

FOTOS DA REALIZAÇÃO DO PROJETO CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.





FOTOS DA REALIZAÇÃO DO PROJETO